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Defesa agropecuária barra patas de animais com risco de introdução de aftosa no país 3fy2w

Material estava em mala desacompanhada e chegou em voo da África; países daquele continente enfrentam restrições sanitárias por risco de febre aftosa 1e6q3l

11/06/2025 às 09:44 atualizado por Redação - SBA | Siga-nos no Google News
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O serviço de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, interceptou na última quinta-feira (5) três patas com cascos fendidos - possivelmente de caprinos - em bagagem de ageiro vindo de um voo da África. A mala estava desacompanhada.

A apreensão ocorre no momento em que o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) recebe, na França, a certificação de país livre de febre aftosa sem vacinação, conferida pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). A ocorrência comprova a importância da vigilância agropecuária brasileira, já que a introdução de microrganismos junto com o material encontrado poderia colocar em risco o rebanho nacional.

De acordo com o Vigiagro de Guarulhos, alguns países da África não possuem o status de livre de febre aftosa reconhecido oficialmente pela OMSA e enfrentam desafios no controle e erradicação da doença. Devido à ausência desse reconhecimento de áreas livres da doença, as exportações de produtos de origem animal desses países enfrentam restrições sanitárias em diversos mercados internacionais.

Além do risco de introdução da febre aftosa, produtos como as patas apreendidas podem veicular outras doenças infecciosas de interesse pecuário. Como não havia qualquer identificação, não é possível determinar a origem, os tratamentos sanitários realizados ou o status sanitário do rebanho de onde vieram os animais. Essa falta de rastreabilidade aumenta significativamente o risco à saúde animal no Brasil caso o produto ingressasse no País.

Ressalta-se que a importação de animais, material genético e de produtos de origem animal não comestíveis somente pode ser realizada com o cumprimento dos requisitos sanitários definidos pelo Departamento de Saúde Animal (DSA) e acompanhada de Certificado Veterinário Internacional previamente acordado pelo DSA com os serviços veterinários oficiais dos países exportadores.

Ainda segundo o Vigiagro, o material apreendido não tinha nenhum cuidado na manutenção ou transporte. Esse tipo de produto não pode entrar no país sem a expressa autorização do Mapa.

Com informações, Ministério da Agricultura e Pecuária

Foto da capa: Freepik


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